domingo, 30 de setembro de 2012

Insecto-pau

Phibalosoma phyllinum



Existem mais de 500 espécies deste insecto, também conhecido como insecto-folha. Assumem as mais formas, sendo muito comum aquela que se chega a confundir com trocos de árvores. Completamente inofensivo, é capaz de ficar horas sem se mexer, para escapar dos predadores. As pernas ficam esticadas, sendo que as da frente tapam a cabeça e as antenas. É preciso ser muito observador para identificá-lo no meio dos galhos secos. De movimento lentos, vale-se desta curiosa estratégia para se defender dos predadores. Os pássaros são os seus predadores naturais. Os ovos desses insectos, são muito parecidos com sementes, são lançados ao acaso pelas fêmeas. Sem nenhuma proteção especial, eles podem ficar mais de um ano inativos antes de eclodir. Há espécies nas quais os machos são raros e em que a reprodução se faz por partenogénese. Ou seja, as fêmeas põem  ovos, que formam novos indivíduos sem que tenham sido fecundados, e deles originam-se quase sempre novas fêmeas. O desenvolvimento do embrião é lento, demorado de 100 a 150 dias para o ovo eclodir. Em algumas espécies, esse prazo pode estender-se até dois anos. A forma jovem do insecto é chamada de ninfa logo após a eclosão, mas é semelhante à dos adultos. Os maiores exemplares alcançam quase 27 centímetros, mas há espécies mais pequenas, que mal passam de um centímetro. São insectos com corpo em forma de bastão, alados ou não. As formas sem asas movimentam-se lentamente; os alados voam mal, usando as asas mais como pára-quedas. Vivem entre plantas em áreas rurais e urbanas, nas regiões tropicais e subtropicais do mundo inteiro. Herbívoros, estes insectos têm como dieta-base folhas e rebentos. Os investigadores defendem que se proliferassem com maior dinamismo, poderiam ser considerados "praga" uma vez que são grandes devoradores de folhas. Camuflado como poucos, este insecto é praticamente imperceptível no habitat. O insecto-pau passa horas completamente paralisado.

sábado, 22 de setembro de 2012

Cobra-do-milho

Elaphe guttana

 Cobra-do-milho (Elaphe guttana)

.A cobra-do-milho é uma das mais vistosas cobras-de-ratos-norte-americanas. A sua longevidade média varia entre os 12 anos e os 18 anos, havendo registo de um de um espécime que atingiu os 21 anos e 9 meses. São geralmente calmas, agradáveis de manusear, que raramente mordem, mas quando ameaçadas, fazem vibrar as caudas e podem recuar, e prontas para atacar. Bastante fáceis de manter em cativeiro e de se reproduzir. Embora noturnas, as cobras-do-milho estão muitas vezes ativas de dia, nos meses mais frescos do ano. Se forem capturadas, expelem um odor fétido. São portanto, das cobras mais aconselháveis tanto para principiantes como para Herpetólogos experientes. A cobras-do-milho é ovípara, as fêmeas põem cerca de 25 ovos de cada vez entre a vegetação apodrecida. As Elaphes guttana podem se encontrar no Sudeste dos Estados Unidos, estendendo-se desde Maryland e Nova Jersey até à costa do Golfo. Encontram-se normalmente em encostas rochosas, Pinhais, em terras cultivadas, como grandes campos de milho de onde provem o sue nome comum em zonas abertas, preferindo habitats secos a zonas pantanosas. não sendo, no entanto, muito seletivas. As cobras-do-milho podem ser encontradas à superfície, em cima de árvores e edifícios, ou sob troncos caídos, pedras e detritos. São cobras esguias, caracterizadas por terem uma série de manchas delineadas a preto, que se localizam ao longo do seu corpo. As manchas são de cor avermelhada, contrastando bastante com o fundo cor de laranja. No entanto o padrão e cor variam largamente de um individuo para o outro. Existem, para além da descrição típica, uma série de mutações que divergem tanto no padrão como na cor, sendo a mais comum Amelanística, em que pigmento preto esta ausente.
A Elaphe guttana pode chegar a medir entre 1-1,8 metro de cumprimento. Os machos normalmente atingem comprimentos maiores do que as fêmeas. Os flancos formam um ângulo agudo no lado inferior, formando cristas que aumentam a aderência aos troncos e muros. As cobras adultas alimentam-se sobretudo de pequenos roedores, sendo de grande utilidade em quintas. A cobra-do-milho é extremamente variável, com 3 subespécies diferentes. A subespécie Elaphe guttana, é a mais colorida e comum, e restringe-se ao estados do Sudeste dos Estados Unidos; a espécie do Midwest, a Elaphe guttana emoryi, é cinzenta com manchas mais escuras, de um castanho acinzentado, e ainda a Elaphe guttana rosácea. 

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Pinguim-imperador

Aptenodytes forsteri

Esta espécie utiliza um complexo sistema de vocalizações entre os vários membros da família. Os chamamentos para comunicar distinguem-se entre pais e filhos e até mesmo de macho para fêmea. Qualquer ave tem cuidados especiais na manutenção das penas, pois delas depende a sua capacidade de voar. Embora os pinguins não voem, as suas penas impermeabilizam a sua derme. Antes de procurarem alimento, passam algum tempo a alisar as penas. Esta atividade é muitas vezes praticada em grupo. Também pescam em comunidade. Os mergulhos, em busca de alimento, podem atingir os 130 metros de profundidade. Os adultos são animais gregários. Os juvenis dispensam-se facilmente, voltando à colonia natal apenas para nidificar. A fêmea põe um ovo, vai para o mar em busca de alimento e o macho incuba-o durante 72 dias. Para o manter quente, envolve-o numa bolsa marsupial, alimentando a sua cria com uma espécie de leite produzido por uma glande situada no esófago. O esforço da incubação retira cerca de metade do peso ao progenitor, pois o macho está em pleno jejum. A fêmea regressa na Primavera, para junto do macho para o pinto ser criado por ambos. O pinguim-imperador vive em colónias, na Antártida. Embora as regiões geladas sejam o seu favorito habitat, este animal consegue manter-se quente, porque possui uma espessa camada de gordura sob as penas. Esta ave alimenta-se à base de crustáceos, peixes e cefalópodes e a comida que ingere depende das quantidades existentes nas águas geladas do Antárctico. As pernas dos pinguins são pretas em quase todo o corpo, exceptuando as do peito, que são brancas. Esta coloração permite-lhes esconderem-se dos predadores enquanto estão dentro de água. Não há dimorfismo sexual entre o macho e a fêmea. Ambos possuem cabeça grande, pescoço curto e cauda pequena. Um macho adulto pode ultrapassar os 35 quilos e medir 1,2 metros de altura.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Crocodilo-do-Nilo

Crocodylos nibticus


Crocodilo-do-Nilo
O crocodilo-do-Nilo é um grande predador do rio e um elo muito importante na cadeia alimentar, o crocodilo-do-Nilo enfrenta o problema da destruição do seu habitat natural. Os machos, territoriais, estabelecem uma hierarquia com um macho dominante. Prefere grandes rios, lagos e pântanos, mas também frequenta estuários e a foz de alguns rios: pode vir a terra aquecer-se ao sol nos dias mais soalheiros. Embora por natureza solitário, pode alimentar-se em grupo, trabalhando vários crocodilos em conjunto para conduzirem os cardumes de peixes para águas superficiais. Pode saltar para capturar aves nos ninhos que se encontram junto a margem do rio ou matar animais que vão beber as beiras do rio. Inicialmente distribuído pela Palestina, e por todo o continente africanos à excepção do Sara e da costa Norte de África, actualmente resiste na África subsariana, no Nilo e em Madagáscar. É no Uganda que se consegue encontrar um maior número destes animais, que gostam especialmente de rios, lagos, pântanos e zonas de papiro. 
No equilíbrio da dieta alimentar deste crocodilo reside a chave da estabilidade de todo o ecossistema do Nilo: a base da alimentação do crocodilo-do-Nilo está numa espécie de peixe-gato. Sem o crocodilo, este peixe reproduzir-se-ia de tal modo que acabaria por comer todos os outros peixes que vivem no rio e constituem a base da alimentação de muitas aves da região. Os mais novos ingerem pequenos invertebrados aquáticos e insectos, mas rapidamente passarão a ter uma dieta igual à dos mais velhos, que consiste em antílopes, zebras, búfalos, jovens hipopótamos e até leões. O mais comum é que não ultrapasse os cinco metros. Enquanto jovem, apresenta uma coloração que pode variar entre verde-escuro e o castanho, com umas listas horizontais mais escuras, desde a cauda, atravessando todo o corpo. Já adulto, a cor uniformiza-se em vários tons de castanho. A sua pele é rugosa, bastante impermeável e resistente. O crocodilo-do-Nilo tem longos maxilares com dentes, visíveis mesmo quando a boca está fechada.
Como outros crocodilos morde, mas não mastiga, o que constitui um problema quando devora presas grandes, como zebras e búfalos. Os crocodilos-do-Nilo resolvem o problema arrastando-as para dentro de água e fazendo-as girar até se soltarem pedaços de carne. O crocodilo-do-Nilo tem olhos e as narinas na parte superior da cabeça, o que lhe permite ver e respirar dentro de água: nada com o auxílio da poderosa cauda achatada e dos dedos palmados. A fêmea atinge a maturidade sexual aos 2,6 metros de comprimento e o macho aos 3,1. A fêmea constrói o ninho em bancos de areia, algo que varia consoante a localização geográfica do animal: acontece durante a época das chuvas, em Novembro. A fêmea põe entre 16 a 80 ovos no ninho e a incubação dura entra 80 a 90 dias. Se a temperatura do ninho for de 31ºC a 34ºC os filhotes são machos, se a temperatura do ninho for 30ºC ou menos os filhotes são fêmeas. A fêmea protege o ninho até ouvir o “pio” dos jovens quando estão prestes a nascer. Nessa altura, a fêmea desenterra-os e transporta-os até a água cuidadosamente. Permanecem juntos por 6-8 semanas, e depois dispersam-se. Nos primeiros 4-5 anos vivem em tocas que podem ter 3 m de profundidade.

sábado, 4 de agosto de 2012

Pirilampo

Lampyris noctíluca
Pirilampo


Os pirilampos são insectos estranhos que emitem uma luz que suscita bastante curiosidade. O que nem toda a gente sabe é que apenas a fêmea possui essa capacidade. O brilho do pirilampo resulta de uma reacção química quando liberta algum calor. Os lampejos são equivalentes ao inicio de namoro: são código para atrair o sexo oposto. Porém, a luminescência também pode ser usada como instrumento de defesa ou para atrair a caça. Existem na Europa, de Portugal a Grã-Bretanha, e na China. As lesmas e os caracóis são as suas principais fontes de alimento. Contudo, são capazes de comer até criaturas muito maiores, injectando-lhes antes um líquido paralisante. Só o macho possui duas asas e élitros. Com o seu corpo frágil,  cor de terra, a fêmea do pirilampo pode apenas arrastar-se no chão. Para chamar a atenção dos machos alados que zumbem no ar e para compensar  a falta de asas, desenvolveu-se algo muito especial durante a evolução do pirilampo, pequenas glândulas que segregam luciferina, uma substância que em determinadas condições se torna luminescente. A luz verde é o sinal para que o macho interrompa a sua dança e venha juntar-se à fêmea. Essa diferenciação tão marcada entre sexos é rara entre os coleópteros. Existem espécies relacionadas em que ambos os sexos são alados e luminescentes. O macho tem 10 milímetros de comprimento e a fêmea entre 12 a 20 milímetros. O estádio larval dura seis meses a maior partes deste tempo é passada debaixo de terra.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Orangotango

Pongo pygmaeus


Orangotango
O orangotango é um habitante das árvores alimentando-se, dormindo e reproduzindo-se nas copas das florestas, embora os machos por vezes desçam ao solo. Passa a maior parte do dia à procura de frutos e outros alimentos e de noite constrói uma plataforma de ramos entrelaçados onde dorme. A fêmea dá a luz num ninho feito numa árvore e a pequena cria agarra-se ao pêlo da progenitora enquanto esta se desloca pelos ramos. O casal permanece unido até o jovem ter cerca de 8 anos. Os orangotangos vivem em comunidades vastamente distribuídas – provavelmente determinadas pela existência de alimentos. Tem longos pêlos vermelhos, pequenos olhos muito juntos, compridas repas em torno do rosto e os brações maiores do que as pernas. São solitários, mas reúnem-se junto a árvores de fruto e as fêmeas adolescentes fazem viagens de 2 ou 3 dias e conjuntos. Dão pela presença dos machos vizinhos através dos seus gritos prolongados. As fêmeas são mães extremosas que alimentam e acarinham as crias, aconchegando-as contra o peito ao longo dos primeiros 4 meses de vida. Depois de passar 4 anos a cuidar das crias, as fêmeas já podem dar novamente a luz. Muito prudentes, só soltam uma das patas do ramo a que estão agarrados quando as outras três se encontram apoiadas. O macho adulto tem uma cabeça impressionante contornada por bossas de gordura. O macho dominante é aquele que as fêmeas escolhem para pai das suas crias, que as protege e lhes fornece alimento. Os frutos são o alimento favorito dos orangotangos, que também consomem outras partes das plantas, bem como mel, lagartos, térmitas, pássaros e ovos. Os orangotangos usam as mãos e os dentes para descascar caules e frutos fim de acenderem ao interior suculento. O orangotango – é um termo que significa “ pessoas da floresta” em malaio – o macho tem um aspecto muito diferente da fêmea, com expansões de pele em volta da face, que aumentam de tamanho com a idade, barba longa e bigode. Embora o orangotango se encontre protegido por lei, os jovens continuam a ser capturados e vendidos como animais de companhia. Os projectos de recuperação de orangotangos resgatados – adultos e juvenis –apresentam uma excelente taxa de sucesso, mas alguns animais têm dificuldade em readaptar-se aos seus habitats naturais – que têm vindo a desaparecer.   






Distribuição geográfica dos Orangotangos

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Axolotle-mexicano

Ambystoma mexicanum




O Axolotle-mexicano é uma espécie de salamandra que não se desenvolve na fase de larva. É um exemplo de animal que conserva durante toda a sua vida brânquias externas, uma característica do estado larval. Os axolotles são muito usados em laboratório devido à sua capacidade de regeneração. Um axolotle adulto pode medir 15 a 45 cm embora o comprimento mais comum seja 23 cm e seja raro encontrar um espécime com mais 30 cm. Os axolotles possuem características típicas do estado larval das salamandras, incluindo brânquias externas e barbatanas caudais desde o final da cabeça prolongando se por toda a extensão da cauda.
As cabeças são amplas e possuem olhos sem pálpebras. Os machos são identificáveis apenas na época de reprodução pela presença de cloacas muito mais pronunciadas e de aspecto redondo. Ao contrário do que ocorre com seus parentes próximos, como sapos e rãs, que passam a viver na terra quando deixam as formas larvais, os axolotles permanecem na água durante toda a vida. O seu único habitat natural consiste dos lagos próximos da Cidade do México, em especial o lago Xochimilico e o lago Chigmahuapan, este último no estado de Puebla. Actualmente, no lago Chignahuapan, são raramente encontrados. Isto se deve a pedação dos seus ovos por espécies não autóctones introduzidas pelo homem. Alem disso, a capacidade de regeneração do axolotle também traz alguns problemas, uma vez que em certas zonas do México é apreciado em caldos e pela medicina naturalista. O animal em questão pode se regenerar tanto que no caso de perder um membro ou o seu rabo, consegue criar um completamente novo. O axolotle-mexicano é preto no seu habitat natural, mas em cativeiro tem sido obtidas diferentes colorações. Pode ser albino, cinzento ou branco mesclados. É mais comum em cativeiro do que em liberdade.

Aranha-viúva-negra


Latrodectus mactans


Aranha-viúva-negra
A Aranha-viúva-negra é encontrada em quase todos os países do continente americano. Preferem regiões quentes, próximas do mar.
A sua picada pode ser fatal e o seu nome provoca arrepios. A aranha-viúva-negra tem este nome devido ao facto da fêmea matar o macho após a cópula. Procuram ambientes escuros e frescos para aí tecerem as suas teias. Esta espécie de aracnídeo possui um veneno que, ao picar o ser humano ou outro animal, pode revelar-se fatal. A vítima da picada pode sentir dores musculares, cãibras, dores de barriga e até distúrbios nervosos. Apesar de não possuírem um comportamento agressivo, podem picar quando são atacadas ou ameaçadas. Na verdade, só algumas fêmeas são suficientemente grandes para serem perigosas ou fatais, geralmente, a primeira reacção destes animais à presença de outro ser é esconder-se. A mais venenosa de todas é a do Sul dos Estados Unidos. Alimenta-se principalmente de insectos que ficam presos nas teias. São aranhas de porte médio e de corpo preto-brilhante. O comprimento da fêmea é de 1,2 centímetros e a sua envergadura não ultrapassa os cinco centímetros. O macho é um pouco menor. De cor preta e com uma mancha vermelha no abdómen, esta aranha é um das espécies mais conhecidas e faladas. A fêmea é responsável pelo fabrico do casulo, o qual se torna maior do que o seu próprio corpo, onde deposita os ovos. De cada casulo nascem dezenas de aranhas.
Teia da aranha-viúva-negra

Macaco-do-japão

Macaca fuscata


Macaco-do-Japão


O macaco-do-Japão é uma espécie de hábitos diurnos, vive em grupos de até 100 elementos, numa latitude mais a Norte do que qualquer outro primata. É bom nadador e abriga-se do frio refugiando-se nas grutas e dormindo em grupo, muito apertados uns contra os outros. É natural do Japão, existe em florestas subtropicais abaixo dos 1500 metros. É o primata que vive mais a Norte, excepção feita ao homem. Pratica um dieta à base de fruta, sementes,folhas, fungos, invertebrados (caracóis, crustáceos e aranhas) e ovos de aves. A farta pelagem, em tons castanho-cinza, é bastante quente. Já face denota uma cor rosada.

Macacos-do-Japão em termas de água quente naturais
Diurno, vive em grupos de 20 a 100 elementos, constituídos por vários machos e fêmeas, triplicando estas o número de machos. As fêmeas apresentam um hierarquia rígida, sendo que as filhas herdam posição social da progenitora.
Os machos também têm uma hierarquia ainda que flexível, pois trocam de grupo a cada dois a quatro anos, especialmente na altura da reprodução. Tornou-se muito conhecido o seu hábito de tomar banho, no Inverno em fontes termais aquecidas.
A hierarquia social permite que o macho dominante possa interromper o acasalamento de um macho subordinado. O período gestacional é de 173 dias, ao fim dos quais nasce apenas uma cria, amamentada durante o primeiro ano de vida.Atingem a maturidade entre os três anos e meio (fêmea) e os cinco (macho). Um macho adulto pesa entre 8 a 13 quilos.
Macacos-do-Japão em águas quentes

Tubarão-branco

Carcharodon charcharias




Tubarão-Branco
O tubarão-branco é uma espécie de tubarão lamniforme( tubarões rápidos e ativos), sendo o peixe predador de maiores dimensões existente na atualidade. Um tubarão-branco pode atingir 7,5 metros de comprimento e pesar até 2,5 toneladas. Esta espécie vive nas águas costeiras  de todos os oceanos, desde que haja populações adequadas das suas presas, em particular como leões marinhos e focas. O tubarão-branco é a espécie mais tímida de tubarões em todo o mundo. O focinho é cônico, curto e largo. A boca, muito grande e arredondada, tem forma de arco ou parábola. Durante o ataque, as mandíbulas abrem-se ao ponto de a cabeça ficar deformada e fecham-se imediatamente de seguida, com força 5 vezes  a mordida humana. Os dentes são grandes, serrados, de forma triangular e muitos largos, uma boca de um tubarão-branco pode ter cerca de 3000 dentes. Ao contrário de outros tubarões, não possuem qualquer espaçamento entre os dentes, nem falta de dente algum, antes, têm toda a mandíbula repleta de dentes alinhados e igualmente capazes de morder, cortar e rasgar. No lombo situam-se cinco fendas branquiais. Apesar do seu nome, o tubarão-branco é apenas branco na sua parte ventral, enquanto que a dorsal é cinzenta ou azulada. As terminações nervosas do extremo lateral, captam a menor vibração ocorrida na água e guiam o animal até a presa. Se for necessário são capazes de dar grandes saltos para capturar as suas presas. O tubarão-branco é um dos tubarões com maior distribuição, devido em parte à sua capacidade pouco habitual de manter a temperatura do seu corpo mais elevada do que o ambiente que o rodeia, o que lhe permite sobreviver facilmente em águas muito frias, embora estão ausentes dos frios oceanos árctico e antárctico, apesar da sua grande abundância em plâncton, peixes e mamíferos marinhos.
Dentes de um tubarão-branco
Normalmente mantém-se a uma certa distância da linha costeira, aproximando-se só naquelas zonas de especial concentração de atuns, focas, pinguins ou outros animais de hábitos costeiros. Igualmente costuma permanecer próximo da superfície , ainda que, ocasionalmente, desça até cerca de um quilometro de profundidade. Come peixes em geral. Come Leões Marinhos e Focas, que por possuírem muita gordura no corpo são um dos seus "pratos" predilectos , pois quando comem bastante gordura, podem ficar por bastante tempo sem ter que se alimentar de novo. O Tubarão-Branco também come outros tubarões, mais fracos ou mais velhos. Tubarões mais velhos sabem identificar melhor o que é a comida deles: no caso dos seres- humanos, nós não fazemos parte do seu cardápio, sendo assim os tubarões mais novos mordem os seres-humanos , mas logo descobrem que não somos "gostosos" para eles e normalmente cospem. Eles comem também pequenas baleias, tartarugas marinhas, e animais mortos boiando na água. Encontram-se no topo da pirâmide alimentar, apenas sendo confrontados por Orcas, as Baleias Assassinas. O tubarão-branco é o maior dos peixes carnívoros e um dos animais mais poderosos dos oceanos. Entretanto, tem dois grandes inimigos: o ser humano e a Orca. São ovíparos e geram de 2 a 14 filhotes completamente formados que podem chegar a 1,5 metros de comprimento. Como todos os tubarões, a fertilização dos ovos ocorrem na fêmea. Os ovos chocam com a fêmea. Eles tem que saber se defender sozinhos mesmo antes de nascer, logo após o nascimento, nadam para longe da mãe. Devido à área de distribuição desta espécie, é impossível saber o número de tubarões-brancos que existem, ainda que seja de forma aproximada.
Distribuição geográfica
dos tubarões brancos

Coruja-das-neves


Bufo scandiacus


Coruja-das-neves
As Corujas-das-neves medem cerca de 55 a 70 cm de comprimento, e com uma envergadura entre 1,25 e 1,50 m. Esta ave tem visão e audição excelentes. A plumagem das corujas-das- neves é diferente para os dois sexos, os machos possuem plumagem branca, enquanto que as fêmeas têm  a sua plumagem ligeiramente mais escura que a dos machos e um pouco malhada.As crias eclodem cobertas de uma penugem branca, que, após dez dias, escurece para um cinza que fornece melhor camuflagem. O bico da coruja-das-neves, grande e afiado, é preto e é parcialmente escondido na penugem, possuindo uma forma arredondada. A íris é amarela. As asas grandes e largas permitem à coruja-das-neves voar rente ao solo ou acelerar em perseguição das presas. As garras compridas e curvas permitem-na capturar e matar as presas. A plumagem densa cobre as patas contra o frio. É encontrada exclusivamente na tundra, habita em regiões geladas como a parte norte dos Estados Unidos, Canadá, Alasca, norte da Euroásia, além de regiões do Ártico. No inverno, migram longas distâncias para sul. Os ouvidos da coruja, escondidos debaixo de uma plumagem intensa, permite-lhe até ouvir pequenos mamíferos debaixo da neve. A coruja-das-neves faz então um voo rasante e captura a presa com as garras afiadas. As presas menores, como lemingues, coelhos, e outras aves, são mortas com um único golpe.Eventualmente pode-se observar uma coruja-das-neves alimentando-se de peixes. A coruja-das-neves também se alimenta de carniça.Quando as populações de lemingues diminuem, as corujas-das-neves migram em massa. A coruja-das-neves é uma ave solitária, silenciosa e tímida. Mas, na primavera, cada par que acasala reclama para si um território de caça por meio de guinchos que podem se ouvidos até 10 km de distância. Durante a época de acasalamento, esta coruja torna-se agressiva quando se sente ameaçada, apesar de ao início as femeas poderem simular um ferimento. Na estação quente, a coruja regula a temperatura estendendo e batendo as asas. Estas aves pousam frequentemente sobre elevações, com os olhos semicerrados, mas sempre alertas a qualquer ruído. A corte nupcial começa nos princípios de maio, o macho  efetua voos de exibição , frequentemente , oferece à fêmea  um limegue morto. Em vez de construir um ninho , a fêmea escava um buraco num morro. A fêmea choca até uma dúzia de ovos.

Distribuição geográfica da coruja-das-neves
Rosto de uma coruja-das-neves

Koala


Phascolarctos cinereus
Koala


O Koala  é um mamífero marsupial da família Phascolarctidae, de pelo cinza e branco que vive no Sudeste e Nordeste da Austrália. Os Koalas vivem em média 14 anos. Vivem em eucaliptos de onde tiram seu alimento. Passam em média 14 horas por dia dormindo e descansando, e o restante em busca de alimento. Sua bolsa marsupial situa-se na barriga. O filhote fica lá até crescer, e depois fica agarrado às costas da mãe até tornar-se adulto. Estes marsupiais encontram-se em via de extinção desde o início da colonização inglesa da Austrália, quando surgiu o hábito de matá-los para usar sua pele. Hoje, a caça não é o maior risco mas sim as queimadas nas florestas, que matam muitos animais, e a eliminação das árvores onde vivem, tanto por queimadas quanto por lenhadores. Ao perder a sua casa e alimento, o coala se muda e pode chegar a povoamentos ou cidades, onde morre por atropelamento ou é caçado por cães. O Koala tem a cabeça pequena, o focinho curto e os olhos bem separados. O nariz é grosso e achatado, e está munido de grandes Florestas da Amazonas narinas em forma de V, com as fossas nasais muito desenvolvidas, que mexem no seu equilíbrio térmico. Tanto os membros anteriores como os posteriores possuem cinco dedos. O polegar das patas posteriores é bastante pequeno, não sendo dotado de garras. Os outros dedos são fortes e terminam em garras alongadas. Nas patas posteriores, apenas o polegar é oposto aos outros dedos. A pelagem é densa e sedosa, desempenha papel importante na regulação térmica e na protecção dos agentes atmosféricos. Como o coala não constrói um abrigo, dorme exposto ao sol e a chuva. A pelagem do dorso é muito densa e de uma coloração escura que absorve o calor. Torna-se mais escassa durante o verão e mais comprida durante o inverno. Possui um bom equilíbrio e músculos possantes nas coxas, e quando escala uma árvore, a falta de cauda é compensada pelos dedos bastante largos e pelas garras muito desenvolvidas.
Destribuição geográfica dos Koalas

Sapo-gigante


Bufo-marinus

Sapo-gigante

O sapo-gigante é o maior sapo do mundo. De constituição pesada,  tem uma pele muito rija, castanha e verrugosa, que ao toque se assemelha ao cabedal. A cabeça é maciça, com cristas ósseas por cima dos olhos e glândula poróticas proeminentes  que segregam um veneno leitoso quando o sapo se encontra em perigo. Uma espécie voraz, alimenta-se de formigas, térmitas e escravelhos, mas consome prontamente uma variedade de outros insectos e invertebrados, bem como outros anuros. é solitário, excepto durante a época de reprodução. As épocas de reprodução dos sapos-gigantes são sempre depois das chuvas. Nessa altura os machos chamam as fêmeas produzindo ruídos que parecem os de um motor a funcionar. A fêmea, maior do que o macho, põe os seus ovos em longos cordões gelatinosos, enrolados em plantas ou detritos que em encontra dentro de água. Esta espécie foi deliberadamente introduzida em vários países, para controlar os insectos que devastavam as plantações de cana-de-açúcar, por isso é normalmente conhecida com sapo-da-cana. O sapo-gigante é extremamente adaptável quanto á sobrevivência e á reprodução. Dá-se bem em qualquer habitat e até tolera aguas salobras. Alimenta-se dos animais que captura e pode ficar longos períodos sem beber agua. A reprodução que aposta numa estratégia de grandes quantidades de ovos, pode ocorre em qualquer época do ano. O sapo-gigante emerge de noite para se alimenta. Nas áreas urbanas estes sapos costumam reunir-se sob os candeeiros de iluminação publica para devorar os insectos atraídos pela luz. Com corpo pesado e membros curtos, o sapo-gigante está bem adaptado á vida terrestre. Desloca-se rastejando ou saltitando. O sapo-gigante é extremamente tóxico para os outros animais. Se ameaçado ou comprimido, por exemplo, pela boca de um predador, liberta o veneno produzido nas grandes glândulas parótidas que tem nos ombros. Se um animal ingerir esse veneno pode morrer muito depressa- após 15 minutos em certos casos.

Cascavel-diamante-ocidental

Crotalus atrox



Esta cobra de grandes dimensões e corpo pesado, também chamada cascavel-americana-ocidental, é a mais perigosa cascavel da América do Norte e a que provoca uma taxa muito elevada de mortes humanas. Extremamente venenosa e uma exímia caçadora, alimenta-se de pequenos mamíferos, aves e lagartos, mas se provocada ou incomodada, pode matar animais muito maiores e até seres humanos. O seu traço mais característico, o guizo, é uma secção corneá na extremidade da cauda composta por uma série de peças ocas  e interligadas que se vão adicionando umas ás outras a cada muda de pele e produzem um ruido tipico quando a cobra as agita. S erve de aviso aos predadores, ou para afugentar intrusos, e nos adultos é constituído por cerca de 100 segmentos. Os recém-nascidos, que têm cerca de 30 cm de comprimento, não apresentam guizo, apenas um pequeno "botão" que se vai desenvolvendo após as mudas. No entanto, já  possuem dentes afiados como agulhas e um veneno extremamente toxico. Levam 3 a 4 anos a atingir a maturidade sexual. A cascavel-diamante-ocidental embosca-se a espera das vitimas e ataca-as de supres, atordoando-as com uma mordedura dos seus enormes dentes antes de as engolir. Produz grande quantidades de veneno muito poderoso que contém uma mistura de toxinas capazes de matar em poucos segundos. A cascavel-diamante-ocidental é um predadora bem equipada e fatal que desenvolveu processos eficazes para capturar as suas presas. A coloração desta cobra de grandes dimensões é variada, podendo ser cinzenta, castanha, esverdeada ou castanho-esverdeado. A cauda tem  bandas pretas e brancas abaixo do guizo. A cascavel-diamante-ocidental usa o seu par de fossetas sensoriais para detectar e localizar presas de sangue quente. Depois de ter atordoado um roedor coma  tua dentada venenosa, espera que ele morra para o comer inteiro.

Uje-de-pintas-azuis


Taeniura Lymma


Uje-de-pintas-azuis
Um dos mais belos membros da família das ujes ou ratões, esta espécie tem pintas azuis espalhadas pelo corpo  esverdeado ou amarelado. Como complemento possui riscas azuis ao longo dos lados da cauda e a região ventral é mais clara. Como todas as ujes, possui um espinho venenoso localizado na base da cauda e capaz de infligir picadas dolorosas, se for pisada ou tocada. Embora diurna, pode estar activa durante a noite. Desloca-se em águas pouco profundas impelida pela maré, alimentando-se de pequenos peixes e invertebrados, em especial crustáceos e vermes. É muitas vezes observada em zonas arenosas perto de recifes, em cujas fendas e pequenas grutas repousa quando não está a alimentar-se. A fêmea dá a luz 3-7 jovens e, como a raia-de-agua-doce alimenta-os segregando um "leite" uterino. A coloração desta espécie tornou-a muito popular entre aquariófilos e praticantes de fotografia submarina. As ujes-de-pintas-azuis pode chegar a pesar 30 kg e a medir 2 metros. As ujes-de-pintas-azuis costumam procurar activante o alimento, mas quando repousam enterram-se quase completamente  na areia ou na lama do fundo, deixando à vista apenas os olhos. Em águas superficiais, é fácil pisar acidentalmente estes peixes. Os pequenos olhos desta uje colorida localizam-se na parte superior da cabeça. A boca encontra-se no lado inferior do corpo redondo e muito espalmado. A sua cauda é bastante
comprida.
Uje-de-pintas-azuis no fundo oceânico 

Distribuição geográfica das ujes-de-pintas-azuis 








 

Perna-verde

Tringa Nebularia



Perna-Verde
A perna-verde é uma ave que pode chegar a ter entre 30 a 35 cm de comprimento e de peso cerca de 125 a 300g. O seu corpo carateriza-se pelas longas patas esverdeadas e pelo bico ligeiramente recurvado para cima. A perna verde é uma ave migratória. A sua distribuição geográfica localiza-se na Europa, Ásia e em África. A sua plumagem é igual tanto para o sexo feminino como para o sexo masculino. A perna-verde raramente se afasta do solo húmido. A plumagem escura é mais clara na face ventral e as patas são compridas verde-acinzentadas. Alimenta-se à medida que caminha, como todas as outras espécies de mesmo gênero. Pode correr atrás das presas ou mergulhar o bico aberto até encontrar alimento, como peixes, crustáceos, insectos e invertebrados. Quando perturbado, o seu chamamento, um sonoro é mais agudo. Embora raramente seja observado em grande quantidade, o perna-verde-comum pode ser observado em Portugal durante
todos os meses do ano. É durante as épocas das migrações que é mais numeroso, devido à ocorrência de indivíduos que se encontram em passagem de ou para África. No Inverno pode ser visto em pequenos números nos principais estuários e na época dos ninhos são por vezes vistos indivíduos não reprodutores.

Bisonte-americano


Bison bison


O bisonte americano pode pesar entre 350kg e 1000g, o bisonte-americano localiza-se no Norte  da América, nos parques: Parque nacional de Yellowstone e no de Wood Buffalo.
Bisonte-Americano
O bisonte americano tem um corpo maciço e é também extremamente alto, podendo atingir os 2 m dos cascos ao garrote. Apesar de volumoso, corre a velocidades de cerca de 60km/h. A sua audição e olfacto são excelentes, alem de essenciais para detectarem perigo. Passam a maior parte do tempo a pastar em grandes manadas pouco coesas, ruminado enquanto repousam. As femeas adultas e as crias vivem em grupos com uma hierarquia rígida, chefiados por uma femea dominante. os machos vivem em grupos de solteiros e só se reúnem as femeas durante a época de reprodução. Não são territoriais e a sua migração é ditada pelas alterações do clima e na oferta de alimento. Durante a época de reprodução, os machos lutam ferozmente pela posse das femeas em geral usando as cabeças. As femeas dispostas a acasalar como macho dominante galopam em volta para incitar a competição entre os machos rivais.
Bisonte-Americano galopeando
Embora associados as planícies quentes e secas do Oeste americano, os bisontes também se encontram em regiões montanhosas, onde tem de suportar temperaturas extremas. Mas o Inverno não é problemático para os bisontes, pois a sua longa pelagem e espessa juba protegem-nos do frio e do gelo. Em todo o mundo existem 200 000 bisontes-americanos, sendo assim uma espécie não ameaçada.

Panda-gigante


Ailuropoda Melanoleuca



Panda-Gigante
Os pandas gigantes têm o pêlo preto e branco, com manchas pretas à volta dos olhos. Alimentam-se principalmente de rebentos de bambu, mas também podem comer peixes ou roedores. Como os rebentos de bambu não são muito energéticos, os pandas gigantes não hibernam. Um panda gigante adulto pode chegar a medir 1,5 m de comprimento e a pesar cerca de 140 kg! Os pandas fêmeas dão à luz uma vez por ano. Na maioria das vezes, nascem apenas duas crias. Esta é uma das razões pelas quais os pandas se encontram em vias de extinção. Quando nascem, as crias têm o pêlo todo branco e são cegas. As manchas pretas só aparecem um mês depois.com um ano de idade, já pesam entre 30  e 35 kg. Na verdade, pensa-se que já só existam cerca de 600 a 1000 pandas gigantes no mundo. Os pandas gigantes vivem nas encostas das montanhas da China Ocidental e do leste do Tibete. Passam o dia a descansar, a comer e a procurar alimento.
Distribuição geográfica dos Pandas-Gigantes

Dragão-de-komodo

Varanus Komodoensis
Dragão de Komodo

O Dragão de komodo é uma espécie de lagarto que vive nas 

ilhas de Komodo, Rinca, Gili Montang e Flores, na Indonésia. È a maior espécie de lagarto conhecida, chegando a atingir 2-3 metros de comprimento e 70 kg de peso. O seu tamanho invulgar é atribuído a gigantismo insular, uma vez que não há outros animais carnívoros para preencher o nicho ecológico nas ilhas onde ele vive, e também ao seu baixo metabolismo. Apesar dos dragões-de-komodo comerem principalmente carniça, eles também caçam e fazem emboscadas a presas incluindo invertebrados, aves e mamíferos. A época de reprodução começa entre Maio e Agosto, e os ovos são postos em Setembro. Cerca de vinte ovos são depositados em ninhos de Megapodiidae abandonados e ficam a incubar durante sete a oito meses, e a eclosão ocorre em Abril, quando há abundância de insectos. Dragões-de-komodo juvenis são vulneráveis e, por isso, abrigam-se em árvores, protegidos de predadores e de adultos canibais.
Distribuição geográfica dos Dragões-de-Komodo