quarta-feira, 17 de outubro de 2012
domingo, 30 de setembro de 2012
Insecto-pau
Phibalosoma phyllinum

Existem mais de 500 espécies deste insecto,
também conhecido como insecto-folha. Assumem as mais formas, sendo muito comum
aquela que se chega a confundir com trocos de árvores. Completamente
inofensivo, é capaz de ficar horas sem se mexer, para escapar dos predadores.
As pernas ficam esticadas, sendo que as da frente tapam a cabeça e as antenas.
É preciso ser muito observador para identificá-lo no meio dos galhos secos. De
movimento lentos, vale-se desta curiosa estratégia para se defender dos
predadores. Os pássaros são os seus predadores naturais. Os ovos desses
insectos, são muito parecidos com sementes, são lançados ao acaso pelas fêmeas.
Sem nenhuma proteção especial, eles podem ficar mais de um
ano inativos antes de eclodir. Há espécies nas quais os machos são
raros e em que a reprodução se faz por partenogénese. Ou seja, as fêmeas põem
ovos, que formam novos indivíduos sem que tenham sido
fecundados, e deles originam-se quase sempre novas fêmeas. O desenvolvimento do
embrião é lento, demorado de 100 a 150 dias para o ovo eclodir. Em algumas
espécies, esse prazo pode estender-se até dois anos. A forma jovem do insecto é
chamada de ninfa logo após a eclosão, mas é semelhante à dos adultos. Os
maiores exemplares alcançam quase 27 centímetros, mas há espécies mais
pequenas, que mal passam de um centímetro. São insectos com corpo em forma de
bastão, alados ou não. As formas sem asas movimentam-se lentamente; os alados
voam mal, usando as asas mais como pára-quedas. Vivem entre plantas em áreas
rurais e urbanas, nas regiões tropicais e subtropicais do mundo inteiro.
Herbívoros, estes insectos têm como dieta-base folhas e rebentos. Os
investigadores defendem que se proliferassem com maior dinamismo, poderiam ser
considerados "praga" uma vez que são grandes devoradores de folhas.
Camuflado como poucos, este insecto é praticamente imperceptível no
habitat. O insecto-pau passa horas completamente paralisado.
sábado, 22 de setembro de 2012
Cobra-do-milho
Elaphe guttana
Cobra-do-milho (Elaphe guttana) |
.A cobra-do-milho é uma das mais vistosas
cobras-de-ratos-norte-americanas. A sua longevidade média varia entre os 12
anos e os 18 anos, havendo registo de um de um espécime que atingiu os 21 anos
e 9 meses. São geralmente calmas, agradáveis de manusear, que raramente mordem,
mas quando ameaçadas, fazem vibrar as caudas e podem recuar, e prontas para
atacar. Bastante fáceis de manter em cativeiro e de se reproduzir.
Embora noturnas, as cobras-do-milho estão muitas vezes ativas de
dia, nos meses mais frescos do ano. Se forem capturadas, expelem um odor
fétido. São portanto, das cobras mais aconselháveis tanto para
principiantes como para Herpetólogos experientes. A cobras-do-milho
é ovípara, as fêmeas põem cerca de 25 ovos de cada vez entre a
vegetação apodrecida. As Elaphes
guttana podem se encontrar no
Sudeste dos Estados Unidos, estendendo-se desde Maryland e Nova Jersey até à
costa do Golfo. Encontram-se normalmente em encostas rochosas, Pinhais, em
terras cultivadas, como grandes campos de milho de onde provem o sue nome comum
em zonas abertas, preferindo habitats secos a zonas pantanosas. não sendo, no
entanto, muito seletivas. As cobras-do-milho podem ser encontradas
à superfície, em cima de árvores e edifícios, ou sob troncos caídos,
pedras e detritos. São cobras esguias, caracterizadas por terem uma série de
manchas delineadas a preto, que se localizam ao longo do seu corpo. As manchas
são de cor avermelhada, contrastando bastante com o fundo cor de laranja. No
entanto o padrão e cor variam largamente de um individuo para o outro. Existem,
para além da descrição típica, uma série de mutações que divergem tanto no
padrão como na cor, sendo a mais comum Amelanística, em que pigmento preto esta
ausente.
A Elaphe
guttana pode chegar a medir
entre 1-1,8 metro de cumprimento. Os machos normalmente atingem comprimentos
maiores do que as fêmeas. Os flancos formam um ângulo agudo no lado inferior, formando
cristas que aumentam a aderência aos troncos e muros. As cobras adultas alimentam-se
sobretudo de pequenos roedores, sendo de grande utilidade em quintas. A
cobra-do-milho é extremamente variável, com 3 subespécies diferentes. A
subespécie Elaphe guttana,
é a mais colorida e comum, e restringe-se ao estados do Sudeste dos Estados
Unidos; a espécie do Midwest, a Elaphe
guttana emoryi, é
cinzenta com manchas mais escuras, de um castanho acinzentado, e ainda a Elaphe guttana rosácea.
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
quinta-feira, 16 de agosto de 2012
Pinguim-imperador
Aptenodytes
forsteri
Esta espécie utiliza um complexo sistema de vocalizações entre os vários membros da família. Os chamamentos para comunicar distinguem-se entre pais e filhos e até mesmo de macho para fêmea. Qualquer ave tem cuidados especiais na manutenção das penas, pois delas depende a sua capacidade de voar. Embora os pinguins não voem, as suas penas impermeabilizam a sua derme. Antes de procurarem alimento, passam algum tempo a alisar as penas. Esta atividade é muitas vezes praticada em grupo. Também pescam em comunidade. Os mergulhos, em busca de alimento, podem atingir os 130 metros de profundidade. Os adultos são animais gregários. Os juvenis dispensam-se facilmente, voltando à colonia natal apenas para nidificar. A fêmea põe um ovo, vai para o mar em busca de alimento e o macho incuba-o durante 72 dias. Para o manter quente, envolve-o numa bolsa marsupial, alimentando a sua cria com uma espécie de leite produzido por uma glande situada no esófago. O esforço da incubação retira cerca de metade do peso ao progenitor, pois o macho está em pleno jejum. A fêmea regressa na Primavera, para junto do macho para o pinto ser criado por ambos. O pinguim-imperador vive em colónias, na Antártida. Embora as regiões geladas sejam o seu favorito habitat, este animal consegue manter-se quente, porque possui uma espessa camada de gordura sob as penas. Esta ave alimenta-se à base de crustáceos, peixes e cefalópodes e a comida que ingere depende das quantidades existentes nas águas geladas do Antárctico. As pernas dos pinguins são pretas em quase todo o corpo, exceptuando as do peito, que são brancas. Esta coloração permite-lhes esconderem-se dos predadores enquanto estão dentro de água. Não há dimorfismo sexual entre o macho e a fêmea. Ambos possuem cabeça grande, pescoço curto e cauda pequena. Um macho adulto pode ultrapassar os 35 quilos e medir 1,2 metros de altura.
Esta espécie utiliza um complexo sistema de vocalizações entre os vários membros da família. Os chamamentos para comunicar distinguem-se entre pais e filhos e até mesmo de macho para fêmea. Qualquer ave tem cuidados especiais na manutenção das penas, pois delas depende a sua capacidade de voar. Embora os pinguins não voem, as suas penas impermeabilizam a sua derme. Antes de procurarem alimento, passam algum tempo a alisar as penas. Esta atividade é muitas vezes praticada em grupo. Também pescam em comunidade. Os mergulhos, em busca de alimento, podem atingir os 130 metros de profundidade. Os adultos são animais gregários. Os juvenis dispensam-se facilmente, voltando à colonia natal apenas para nidificar. A fêmea põe um ovo, vai para o mar em busca de alimento e o macho incuba-o durante 72 dias. Para o manter quente, envolve-o numa bolsa marsupial, alimentando a sua cria com uma espécie de leite produzido por uma glande situada no esófago. O esforço da incubação retira cerca de metade do peso ao progenitor, pois o macho está em pleno jejum. A fêmea regressa na Primavera, para junto do macho para o pinto ser criado por ambos. O pinguim-imperador vive em colónias, na Antártida. Embora as regiões geladas sejam o seu favorito habitat, este animal consegue manter-se quente, porque possui uma espessa camada de gordura sob as penas. Esta ave alimenta-se à base de crustáceos, peixes e cefalópodes e a comida que ingere depende das quantidades existentes nas águas geladas do Antárctico. As pernas dos pinguins são pretas em quase todo o corpo, exceptuando as do peito, que são brancas. Esta coloração permite-lhes esconderem-se dos predadores enquanto estão dentro de água. Não há dimorfismo sexual entre o macho e a fêmea. Ambos possuem cabeça grande, pescoço curto e cauda pequena. Um macho adulto pode ultrapassar os 35 quilos e medir 1,2 metros de altura.
segunda-feira, 6 de agosto de 2012
Crocodilo-do-Nilo
Crocodylos nibticus
O crocodilo-do-Nilo é um grande predador do rio e um elo muito importante
na cadeia alimentar, o crocodilo-do-Nilo enfrenta o problema da destruição do
seu habitat natural. Os machos, territoriais, estabelecem uma hierarquia com um
macho dominante. Prefere grandes rios, lagos e pântanos, mas também frequenta
estuários e a foz de alguns rios: pode vir a terra aquecer-se ao sol nos dias
mais soalheiros. Embora por natureza solitário, pode alimentar-se em grupo,
trabalhando vários crocodilos em conjunto para conduzirem os cardumes de peixes
para águas superficiais. Pode saltar para capturar aves nos ninhos que se
encontram junto a margem do rio ou matar animais que vão beber as beiras do
rio. Inicialmente distribuído pela Palestina, e por todo o continente africanos
à excepção do Sara e da costa Norte de África, actualmente resiste na África
subsariana, no Nilo e em Madagáscar. É no Uganda que se consegue encontrar um
maior número destes animais, que gostam especialmente de rios, lagos, pântanos
e zonas de papiro.
No equilíbrio da dieta alimentar deste crocodilo reside a chave da estabilidade de todo o ecossistema do Nilo: a base da alimentação do crocodilo-do-Nilo está numa espécie de peixe-gato. Sem o crocodilo, este peixe reproduzir-se-ia de tal modo que acabaria por comer todos os outros peixes que vivem no rio e constituem a base da alimentação de muitas aves da região. Os mais novos ingerem pequenos invertebrados aquáticos e insectos, mas rapidamente passarão a ter uma dieta igual à dos mais velhos, que consiste em antílopes, zebras, búfalos, jovens hipopótamos e até leões. O mais comum é que não ultrapasse os cinco metros. Enquanto jovem, apresenta uma coloração que pode variar entre verde-escuro e o castanho, com umas listas horizontais mais escuras, desde a cauda, atravessando todo o corpo. Já adulto, a cor uniformiza-se em vários tons de castanho. A sua pele é rugosa, bastante impermeável e resistente. O crocodilo-do-Nilo tem longos maxilares com dentes, visíveis mesmo quando a boca está fechada.
Como outros crocodilos morde, mas não mastiga, o
que constitui um problema quando devora presas grandes, como zebras e búfalos.
Os crocodilos-do-Nilo resolvem o problema arrastando-as para dentro de água e
fazendo-as girar até se soltarem pedaços de carne. O crocodilo-do-Nilo tem
olhos e as narinas na parte superior da cabeça, o que lhe permite ver e
respirar dentro de água: nada com o auxílio da poderosa cauda achatada e dos
dedos palmados. A fêmea atinge a maturidade sexual aos 2,6 metros de
comprimento e o macho aos 3,1. A fêmea constrói o ninho em bancos de areia,
algo que varia consoante a localização geográfica do animal: acontece durante a
época das chuvas, em Novembro. A fêmea põe entre 16 a 80 ovos no ninho e a
incubação dura entra 80 a 90 dias. Se a temperatura do ninho for de 31ºC a 34ºC
os filhotes são machos, se a temperatura do ninho for 30ºC ou menos os filhotes
são fêmeas. A fêmea protege o ninho até ouvir o “pio” dos jovens quando estão
prestes a nascer. Nessa altura, a fêmea desenterra-os e transporta-os até a
água cuidadosamente. Permanecem juntos por 6-8 semanas, e depois dispersam-se.
Nos primeiros 4-5 anos vivem em tocas que podem ter 3 m de profundidade.
Crocodilo-do-Nilo |
No equilíbrio da dieta alimentar deste crocodilo reside a chave da estabilidade de todo o ecossistema do Nilo: a base da alimentação do crocodilo-do-Nilo está numa espécie de peixe-gato. Sem o crocodilo, este peixe reproduzir-se-ia de tal modo que acabaria por comer todos os outros peixes que vivem no rio e constituem a base da alimentação de muitas aves da região. Os mais novos ingerem pequenos invertebrados aquáticos e insectos, mas rapidamente passarão a ter uma dieta igual à dos mais velhos, que consiste em antílopes, zebras, búfalos, jovens hipopótamos e até leões. O mais comum é que não ultrapasse os cinco metros. Enquanto jovem, apresenta uma coloração que pode variar entre verde-escuro e o castanho, com umas listas horizontais mais escuras, desde a cauda, atravessando todo o corpo. Já adulto, a cor uniformiza-se em vários tons de castanho. A sua pele é rugosa, bastante impermeável e resistente. O crocodilo-do-Nilo tem longos maxilares com dentes, visíveis mesmo quando a boca está fechada.
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