quarta-feira, 17 de outubro de 2012
domingo, 30 de setembro de 2012
Insecto-pau
Phibalosoma phyllinum
Existem mais de 500 espécies deste insecto,
também conhecido como insecto-folha. Assumem as mais formas, sendo muito comum
aquela que se chega a confundir com trocos de árvores. Completamente
inofensivo, é capaz de ficar horas sem se mexer, para escapar dos predadores.
As pernas ficam esticadas, sendo que as da frente tapam a cabeça e as antenas.
É preciso ser muito observador para identificá-lo no meio dos galhos secos. De
movimento lentos, vale-se desta curiosa estratégia para se defender dos
predadores. Os pássaros são os seus predadores naturais. Os ovos desses
insectos, são muito parecidos com sementes, são lançados ao acaso pelas fêmeas.
Sem nenhuma proteção especial, eles podem ficar mais de um
ano inativos antes de eclodir. Há espécies nas quais os machos são
raros e em que a reprodução se faz por partenogénese. Ou seja, as fêmeas põem
ovos, que formam novos indivíduos sem que tenham sido
fecundados, e deles originam-se quase sempre novas fêmeas. O desenvolvimento do
embrião é lento, demorado de 100 a 150 dias para o ovo eclodir. Em algumas
espécies, esse prazo pode estender-se até dois anos. A forma jovem do insecto é
chamada de ninfa logo após a eclosão, mas é semelhante à dos adultos. Os
maiores exemplares alcançam quase 27 centímetros, mas há espécies mais
pequenas, que mal passam de um centímetro. São insectos com corpo em forma de
bastão, alados ou não. As formas sem asas movimentam-se lentamente; os alados
voam mal, usando as asas mais como pára-quedas. Vivem entre plantas em áreas
rurais e urbanas, nas regiões tropicais e subtropicais do mundo inteiro.
Herbívoros, estes insectos têm como dieta-base folhas e rebentos. Os
investigadores defendem que se proliferassem com maior dinamismo, poderiam ser
considerados "praga" uma vez que são grandes devoradores de folhas.
Camuflado como poucos, este insecto é praticamente imperceptível no
habitat. O insecto-pau passa horas completamente paralisado.
sábado, 22 de setembro de 2012
Cobra-do-milho
Elaphe guttana
Cobra-do-milho (Elaphe guttana) |
.A cobra-do-milho é uma das mais vistosas
cobras-de-ratos-norte-americanas. A sua longevidade média varia entre os 12
anos e os 18 anos, havendo registo de um de um espécime que atingiu os 21 anos
e 9 meses. São geralmente calmas, agradáveis de manusear, que raramente mordem,
mas quando ameaçadas, fazem vibrar as caudas e podem recuar, e prontas para
atacar. Bastante fáceis de manter em cativeiro e de se reproduzir.
Embora noturnas, as cobras-do-milho estão muitas vezes ativas de
dia, nos meses mais frescos do ano. Se forem capturadas, expelem um odor
fétido. São portanto, das cobras mais aconselháveis tanto para
principiantes como para Herpetólogos experientes. A cobras-do-milho
é ovípara, as fêmeas põem cerca de 25 ovos de cada vez entre a
vegetação apodrecida. As Elaphes
guttana podem se encontrar no
Sudeste dos Estados Unidos, estendendo-se desde Maryland e Nova Jersey até à
costa do Golfo. Encontram-se normalmente em encostas rochosas, Pinhais, em
terras cultivadas, como grandes campos de milho de onde provem o sue nome comum
em zonas abertas, preferindo habitats secos a zonas pantanosas. não sendo, no
entanto, muito seletivas. As cobras-do-milho podem ser encontradas
à superfície, em cima de árvores e edifícios, ou sob troncos caídos,
pedras e detritos. São cobras esguias, caracterizadas por terem uma série de
manchas delineadas a preto, que se localizam ao longo do seu corpo. As manchas
são de cor avermelhada, contrastando bastante com o fundo cor de laranja. No
entanto o padrão e cor variam largamente de um individuo para o outro. Existem,
para além da descrição típica, uma série de mutações que divergem tanto no
padrão como na cor, sendo a mais comum Amelanística, em que pigmento preto esta
ausente.
A Elaphe
guttana pode chegar a medir
entre 1-1,8 metro de cumprimento. Os machos normalmente atingem comprimentos
maiores do que as fêmeas. Os flancos formam um ângulo agudo no lado inferior, formando
cristas que aumentam a aderência aos troncos e muros. As cobras adultas alimentam-se
sobretudo de pequenos roedores, sendo de grande utilidade em quintas. A
cobra-do-milho é extremamente variável, com 3 subespécies diferentes. A
subespécie Elaphe guttana,
é a mais colorida e comum, e restringe-se ao estados do Sudeste dos Estados
Unidos; a espécie do Midwest, a Elaphe
guttana emoryi, é
cinzenta com manchas mais escuras, de um castanho acinzentado, e ainda a Elaphe guttana rosácea.
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
quinta-feira, 16 de agosto de 2012
Pinguim-imperador
Aptenodytes
forsteri
Esta espécie utiliza um complexo sistema de vocalizações entre os vários membros da família. Os chamamentos para comunicar distinguem-se entre pais e filhos e até mesmo de macho para fêmea. Qualquer ave tem cuidados especiais na manutenção das penas, pois delas depende a sua capacidade de voar. Embora os pinguins não voem, as suas penas impermeabilizam a sua derme. Antes de procurarem alimento, passam algum tempo a alisar as penas. Esta atividade é muitas vezes praticada em grupo. Também pescam em comunidade. Os mergulhos, em busca de alimento, podem atingir os 130 metros de profundidade. Os adultos são animais gregários. Os juvenis dispensam-se facilmente, voltando à colonia natal apenas para nidificar. A fêmea põe um ovo, vai para o mar em busca de alimento e o macho incuba-o durante 72 dias. Para o manter quente, envolve-o numa bolsa marsupial, alimentando a sua cria com uma espécie de leite produzido por uma glande situada no esófago. O esforço da incubação retira cerca de metade do peso ao progenitor, pois o macho está em pleno jejum. A fêmea regressa na Primavera, para junto do macho para o pinto ser criado por ambos. O pinguim-imperador vive em colónias, na Antártida. Embora as regiões geladas sejam o seu favorito habitat, este animal consegue manter-se quente, porque possui uma espessa camada de gordura sob as penas. Esta ave alimenta-se à base de crustáceos, peixes e cefalópodes e a comida que ingere depende das quantidades existentes nas águas geladas do Antárctico. As pernas dos pinguins são pretas em quase todo o corpo, exceptuando as do peito, que são brancas. Esta coloração permite-lhes esconderem-se dos predadores enquanto estão dentro de água. Não há dimorfismo sexual entre o macho e a fêmea. Ambos possuem cabeça grande, pescoço curto e cauda pequena. Um macho adulto pode ultrapassar os 35 quilos e medir 1,2 metros de altura.
Esta espécie utiliza um complexo sistema de vocalizações entre os vários membros da família. Os chamamentos para comunicar distinguem-se entre pais e filhos e até mesmo de macho para fêmea. Qualquer ave tem cuidados especiais na manutenção das penas, pois delas depende a sua capacidade de voar. Embora os pinguins não voem, as suas penas impermeabilizam a sua derme. Antes de procurarem alimento, passam algum tempo a alisar as penas. Esta atividade é muitas vezes praticada em grupo. Também pescam em comunidade. Os mergulhos, em busca de alimento, podem atingir os 130 metros de profundidade. Os adultos são animais gregários. Os juvenis dispensam-se facilmente, voltando à colonia natal apenas para nidificar. A fêmea põe um ovo, vai para o mar em busca de alimento e o macho incuba-o durante 72 dias. Para o manter quente, envolve-o numa bolsa marsupial, alimentando a sua cria com uma espécie de leite produzido por uma glande situada no esófago. O esforço da incubação retira cerca de metade do peso ao progenitor, pois o macho está em pleno jejum. A fêmea regressa na Primavera, para junto do macho para o pinto ser criado por ambos. O pinguim-imperador vive em colónias, na Antártida. Embora as regiões geladas sejam o seu favorito habitat, este animal consegue manter-se quente, porque possui uma espessa camada de gordura sob as penas. Esta ave alimenta-se à base de crustáceos, peixes e cefalópodes e a comida que ingere depende das quantidades existentes nas águas geladas do Antárctico. As pernas dos pinguins são pretas em quase todo o corpo, exceptuando as do peito, que são brancas. Esta coloração permite-lhes esconderem-se dos predadores enquanto estão dentro de água. Não há dimorfismo sexual entre o macho e a fêmea. Ambos possuem cabeça grande, pescoço curto e cauda pequena. Um macho adulto pode ultrapassar os 35 quilos e medir 1,2 metros de altura.
segunda-feira, 6 de agosto de 2012
Crocodilo-do-Nilo
Crocodylos nibticus
O crocodilo-do-Nilo é um grande predador do rio e um elo muito importante
na cadeia alimentar, o crocodilo-do-Nilo enfrenta o problema da destruição do
seu habitat natural. Os machos, territoriais, estabelecem uma hierarquia com um
macho dominante. Prefere grandes rios, lagos e pântanos, mas também frequenta
estuários e a foz de alguns rios: pode vir a terra aquecer-se ao sol nos dias
mais soalheiros. Embora por natureza solitário, pode alimentar-se em grupo,
trabalhando vários crocodilos em conjunto para conduzirem os cardumes de peixes
para águas superficiais. Pode saltar para capturar aves nos ninhos que se
encontram junto a margem do rio ou matar animais que vão beber as beiras do
rio. Inicialmente distribuído pela Palestina, e por todo o continente africanos
à excepção do Sara e da costa Norte de África, actualmente resiste na África
subsariana, no Nilo e em Madagáscar. É no Uganda que se consegue encontrar um
maior número destes animais, que gostam especialmente de rios, lagos, pântanos
e zonas de papiro.
No equilíbrio da dieta alimentar deste crocodilo reside a chave da estabilidade de todo o ecossistema do Nilo: a base da alimentação do crocodilo-do-Nilo está numa espécie de peixe-gato. Sem o crocodilo, este peixe reproduzir-se-ia de tal modo que acabaria por comer todos os outros peixes que vivem no rio e constituem a base da alimentação de muitas aves da região. Os mais novos ingerem pequenos invertebrados aquáticos e insectos, mas rapidamente passarão a ter uma dieta igual à dos mais velhos, que consiste em antílopes, zebras, búfalos, jovens hipopótamos e até leões. O mais comum é que não ultrapasse os cinco metros. Enquanto jovem, apresenta uma coloração que pode variar entre verde-escuro e o castanho, com umas listas horizontais mais escuras, desde a cauda, atravessando todo o corpo. Já adulto, a cor uniformiza-se em vários tons de castanho. A sua pele é rugosa, bastante impermeável e resistente. O crocodilo-do-Nilo tem longos maxilares com dentes, visíveis mesmo quando a boca está fechada.
Como outros crocodilos morde, mas não mastiga, o que constitui um problema quando devora presas grandes, como zebras e búfalos. Os crocodilos-do-Nilo resolvem o problema arrastando-as para dentro de água e fazendo-as girar até se soltarem pedaços de carne. O crocodilo-do-Nilo tem olhos e as narinas na parte superior da cabeça, o que lhe permite ver e respirar dentro de água: nada com o auxílio da poderosa cauda achatada e dos dedos palmados. A fêmea atinge a maturidade sexual aos 2,6 metros de comprimento e o macho aos 3,1. A fêmea constrói o ninho em bancos de areia, algo que varia consoante a localização geográfica do animal: acontece durante a época das chuvas, em Novembro. A fêmea põe entre 16 a 80 ovos no ninho e a incubação dura entra 80 a 90 dias. Se a temperatura do ninho for de 31ºC a 34ºC os filhotes são machos, se a temperatura do ninho for 30ºC ou menos os filhotes são fêmeas. A fêmea protege o ninho até ouvir o “pio” dos jovens quando estão prestes a nascer. Nessa altura, a fêmea desenterra-os e transporta-os até a água cuidadosamente. Permanecem juntos por 6-8 semanas, e depois dispersam-se. Nos primeiros 4-5 anos vivem em tocas que podem ter 3 m de profundidade.
Crocodilo-do-Nilo |
No equilíbrio da dieta alimentar deste crocodilo reside a chave da estabilidade de todo o ecossistema do Nilo: a base da alimentação do crocodilo-do-Nilo está numa espécie de peixe-gato. Sem o crocodilo, este peixe reproduzir-se-ia de tal modo que acabaria por comer todos os outros peixes que vivem no rio e constituem a base da alimentação de muitas aves da região. Os mais novos ingerem pequenos invertebrados aquáticos e insectos, mas rapidamente passarão a ter uma dieta igual à dos mais velhos, que consiste em antílopes, zebras, búfalos, jovens hipopótamos e até leões. O mais comum é que não ultrapasse os cinco metros. Enquanto jovem, apresenta uma coloração que pode variar entre verde-escuro e o castanho, com umas listas horizontais mais escuras, desde a cauda, atravessando todo o corpo. Já adulto, a cor uniformiza-se em vários tons de castanho. A sua pele é rugosa, bastante impermeável e resistente. O crocodilo-do-Nilo tem longos maxilares com dentes, visíveis mesmo quando a boca está fechada.
Como outros crocodilos morde, mas não mastiga, o que constitui um problema quando devora presas grandes, como zebras e búfalos. Os crocodilos-do-Nilo resolvem o problema arrastando-as para dentro de água e fazendo-as girar até se soltarem pedaços de carne. O crocodilo-do-Nilo tem olhos e as narinas na parte superior da cabeça, o que lhe permite ver e respirar dentro de água: nada com o auxílio da poderosa cauda achatada e dos dedos palmados. A fêmea atinge a maturidade sexual aos 2,6 metros de comprimento e o macho aos 3,1. A fêmea constrói o ninho em bancos de areia, algo que varia consoante a localização geográfica do animal: acontece durante a época das chuvas, em Novembro. A fêmea põe entre 16 a 80 ovos no ninho e a incubação dura entra 80 a 90 dias. Se a temperatura do ninho for de 31ºC a 34ºC os filhotes são machos, se a temperatura do ninho for 30ºC ou menos os filhotes são fêmeas. A fêmea protege o ninho até ouvir o “pio” dos jovens quando estão prestes a nascer. Nessa altura, a fêmea desenterra-os e transporta-os até a água cuidadosamente. Permanecem juntos por 6-8 semanas, e depois dispersam-se. Nos primeiros 4-5 anos vivem em tocas que podem ter 3 m de profundidade.
sábado, 4 de agosto de 2012
Pirilampo
Lampyris noctíluca
Pirilampo |
Os pirilampos são insectos estranhos que emitem uma luz que suscita
bastante curiosidade. O que nem toda a gente sabe é que apenas a fêmea possui
essa capacidade. O brilho do pirilampo resulta de uma reacção química quando
liberta algum calor. Os lampejos são equivalentes ao inicio de
namoro: são código para atrair o sexo oposto. Porém, a luminescência
também pode ser usada como instrumento de defesa ou para atrair a caça. Existem
na Europa, de Portugal a Grã-Bretanha, e na China. As lesmas e os caracóis são
as suas principais fontes de alimento. Contudo, são capazes de comer até
criaturas muito maiores, injectando-lhes antes um líquido paralisante. Só o
macho possui duas asas e élitros. Com o seu corpo frágil, cor de terra, a
fêmea do pirilampo pode apenas arrastar-se no chão. Para chamar a atenção dos
machos alados que zumbem no ar e para compensar a falta de asas,
desenvolveu-se algo muito especial durante a evolução do pirilampo, pequenas
glândulas que segregam luciferina, uma substância que em determinadas condições
se torna luminescente. A luz verde é o sinal para que o macho interrompa a sua
dança e venha juntar-se à fêmea. Essa diferenciação tão marcada entre
sexos é rara entre os coleópteros. Existem espécies relacionadas em que
ambos os sexos são alados e luminescentes. O macho tem 10 milímetros de
comprimento e a fêmea entre 12 a 20 milímetros. O estádio larval dura seis
meses a maior partes deste tempo é passada debaixo de terra.
quarta-feira, 11 de julho de 2012
Orangotango
Pongo pygmaeus
O orangotango é um habitante das árvores alimentando-se, dormindo e reproduzindo-se nas copas das florestas, embora os machos por vezes desçam ao solo. Passa a maior parte do dia à procura de frutos e outros alimentos e de noite constrói uma plataforma de ramos entrelaçados onde dorme. A fêmea dá a luz num ninho feito numa árvore e a pequena cria agarra-se ao pêlo da progenitora enquanto esta se desloca pelos ramos. O casal permanece unido até o jovem ter cerca de 8 anos. Os orangotangos vivem em comunidades vastamente distribuídas – provavelmente determinadas pela existência de alimentos. Tem longos pêlos vermelhos, pequenos olhos muito juntos, compridas repas em torno do rosto e os brações maiores do que as pernas. São solitários, mas reúnem-se junto a árvores de fruto e as fêmeas adolescentes fazem viagens de 2 ou 3 dias e conjuntos. Dão pela presença dos machos vizinhos através dos seus gritos prolongados. As fêmeas são mães extremosas que alimentam e acarinham as crias, aconchegando-as contra o peito ao longo dos primeiros 4 meses de vida. Depois de passar 4 anos a cuidar das crias, as fêmeas já podem dar novamente a luz. Muito prudentes, só soltam uma das patas do ramo a que estão agarrados quando as outras três se encontram apoiadas. O macho adulto tem uma cabeça impressionante contornada por bossas de gordura. O macho dominante é aquele que as fêmeas escolhem para pai das suas crias, que as protege e lhes fornece alimento. Os frutos são o alimento favorito dos orangotangos, que também consomem outras partes das plantas, bem como mel, lagartos, térmitas, pássaros e ovos. Os orangotangos usam as mãos e os dentes para descascar caules e frutos fim de acenderem ao interior suculento. O orangotango – é um termo que significa “ pessoas da floresta” em malaio – o macho tem um aspecto muito diferente da fêmea, com expansões de pele em volta da face, que aumentam de tamanho com a idade, barba longa e bigode. Embora o orangotango se encontre protegido por lei, os jovens continuam a ser capturados e vendidos como animais de companhia. Os projectos de recuperação de orangotangos resgatados – adultos e juvenis –apresentam uma excelente taxa de sucesso, mas alguns animais têm dificuldade em readaptar-se aos seus habitats naturais – que têm vindo a desaparecer.
Orangotango |
Distribuição geográfica dos Orangotangos |
segunda-feira, 18 de junho de 2012
Axolotle-mexicano
Ambystoma mexicanum
O Axolotle-mexicano é uma espécie de salamandra que não se desenvolve na fase de larva. É um exemplo de animal que conserva durante toda a sua vida brânquias externas, uma característica do estado larval. Os axolotles são muito usados em laboratório devido à sua capacidade de regeneração. Um axolotle adulto pode medir 15 a 45 cm embora o comprimento mais comum seja 23 cm e seja raro encontrar um espécime com mais 30 cm. Os axolotles possuem características típicas do estado larval das salamandras, incluindo brânquias externas e barbatanas caudais desde o final da cabeça prolongando se por toda a extensão da cauda.
As cabeças são amplas e possuem olhos sem pálpebras. Os machos são identificáveis apenas na época de reprodução pela presença de cloacas muito mais pronunciadas e de aspecto redondo. Ao contrário do que ocorre com seus parentes próximos, como sapos e rãs, que passam a viver na terra quando deixam as formas larvais, os axolotles permanecem na água durante toda a vida. O seu único habitat natural consiste dos lagos próximos da Cidade do México, em especial o lago Xochimilico e o lago Chigmahuapan, este último no estado de Puebla. Actualmente, no lago Chignahuapan, são raramente encontrados. Isto se deve a pedação dos seus ovos por espécies não autóctones introduzidas pelo homem. Alem disso, a capacidade de regeneração do axolotle também traz alguns problemas, uma vez que em certas zonas do México é apreciado em caldos e pela medicina naturalista. O animal em questão pode se regenerar tanto que no caso de perder um membro ou o seu rabo, consegue criar um completamente novo. O axolotle-mexicano é preto no seu habitat natural, mas em cativeiro tem sido obtidas diferentes colorações. Pode ser albino, cinzento ou branco mesclados. É mais comum em cativeiro do que em liberdade.
As cabeças são amplas e possuem olhos sem pálpebras. Os machos são identificáveis apenas na época de reprodução pela presença de cloacas muito mais pronunciadas e de aspecto redondo. Ao contrário do que ocorre com seus parentes próximos, como sapos e rãs, que passam a viver na terra quando deixam as formas larvais, os axolotles permanecem na água durante toda a vida. O seu único habitat natural consiste dos lagos próximos da Cidade do México, em especial o lago Xochimilico e o lago Chigmahuapan, este último no estado de Puebla. Actualmente, no lago Chignahuapan, são raramente encontrados. Isto se deve a pedação dos seus ovos por espécies não autóctones introduzidas pelo homem. Alem disso, a capacidade de regeneração do axolotle também traz alguns problemas, uma vez que em certas zonas do México é apreciado em caldos e pela medicina naturalista. O animal em questão pode se regenerar tanto que no caso de perder um membro ou o seu rabo, consegue criar um completamente novo. O axolotle-mexicano é preto no seu habitat natural, mas em cativeiro tem sido obtidas diferentes colorações. Pode ser albino, cinzento ou branco mesclados. É mais comum em cativeiro do que em liberdade.
Aranha-viúva-negra
Latrodectus mactans
Aranha-viúva-negra |
A sua picada pode ser fatal e o seu nome provoca arrepios. A aranha-viúva-negra tem este nome devido ao facto da fêmea matar o macho após a cópula. Procuram ambientes escuros e frescos para aí tecerem as suas teias. Esta espécie de aracnídeo possui um veneno que, ao picar o ser humano ou outro animal, pode revelar-se fatal. A vítima da picada pode sentir dores musculares, cãibras, dores de barriga e até distúrbios nervosos. Apesar de não possuírem um comportamento agressivo, podem picar quando são atacadas ou ameaçadas. Na verdade, só algumas fêmeas são suficientemente grandes para serem perigosas ou fatais, geralmente, a primeira reacção destes animais à presença de outro ser é esconder-se. A mais venenosa de todas é a do Sul dos Estados Unidos. Alimenta-se principalmente de insectos que ficam presos nas teias. São aranhas de porte médio e de corpo preto-brilhante. O comprimento da fêmea é de 1,2 centímetros e a sua envergadura não ultrapassa os cinco centímetros. O macho é um pouco menor. De cor preta e com uma mancha vermelha no abdómen, esta aranha é um das espécies mais conhecidas e faladas. A fêmea é responsável pelo fabrico do casulo, o qual se torna maior do que o seu próprio corpo, onde deposita os ovos. De cada casulo nascem dezenas de aranhas.
Teia da aranha-viúva-negra |
Macaco-do-japão
Macaca fuscata
O macaco-do-Japão é uma espécie de hábitos diurnos, vive em grupos de até 100 elementos, numa latitude mais a Norte do que qualquer outro primata. É bom nadador e abriga-se do frio refugiando-se nas grutas e dormindo em grupo, muito apertados uns contra os outros. É natural do Japão, existe em florestas subtropicais abaixo dos 1500 metros. É o primata que vive mais a Norte, excepção feita ao homem. Pratica um dieta à base de fruta, sementes,folhas, fungos, invertebrados (caracóis, crustáceos e aranhas) e ovos de aves. A farta pelagem, em tons castanho-cinza, é bastante quente. Já face denota uma cor rosada.
Diurno, vive em grupos de 20 a 100 elementos, constituídos por vários machos e fêmeas, triplicando estas o número de machos. As fêmeas apresentam um hierarquia rígida, sendo que as filhas herdam posição social da progenitora.
Os machos também têm uma hierarquia ainda que flexível, pois trocam de grupo a cada dois a quatro anos, especialmente na altura da reprodução. Tornou-se muito conhecido o seu hábito de tomar banho, no Inverno em fontes termais aquecidas.
A hierarquia social permite que o macho dominante possa interromper o acasalamento de um macho subordinado. O período gestacional é de 173 dias, ao fim dos quais nasce apenas uma cria, amamentada durante o primeiro ano de vida.Atingem a maturidade entre os três anos e meio (fêmea) e os cinco (macho). Um macho adulto pesa entre 8 a 13 quilos.
Macaco-do-Japão |
O macaco-do-Japão é uma espécie de hábitos diurnos, vive em grupos de até 100 elementos, numa latitude mais a Norte do que qualquer outro primata. É bom nadador e abriga-se do frio refugiando-se nas grutas e dormindo em grupo, muito apertados uns contra os outros. É natural do Japão, existe em florestas subtropicais abaixo dos 1500 metros. É o primata que vive mais a Norte, excepção feita ao homem. Pratica um dieta à base de fruta, sementes,folhas, fungos, invertebrados (caracóis, crustáceos e aranhas) e ovos de aves. A farta pelagem, em tons castanho-cinza, é bastante quente. Já face denota uma cor rosada.
Macacos-do-Japão em termas de água quente naturais |
Os machos também têm uma hierarquia ainda que flexível, pois trocam de grupo a cada dois a quatro anos, especialmente na altura da reprodução. Tornou-se muito conhecido o seu hábito de tomar banho, no Inverno em fontes termais aquecidas.
A hierarquia social permite que o macho dominante possa interromper o acasalamento de um macho subordinado. O período gestacional é de 173 dias, ao fim dos quais nasce apenas uma cria, amamentada durante o primeiro ano de vida.Atingem a maturidade entre os três anos e meio (fêmea) e os cinco (macho). Um macho adulto pesa entre 8 a 13 quilos.
Macacos-do-Japão em águas quentes |
Tubarão-branco
Carcharodon charcharias
O tubarão-branco é uma espécie de tubarão lamniforme( tubarões rápidos e ativos), sendo o peixe predador de maiores dimensões existente na atualidade. Um tubarão-branco pode atingir 7,5 metros de comprimento e pesar até 2,5 toneladas. Esta espécie vive nas águas costeiras de todos os oceanos, desde que haja populações adequadas das suas presas, em particular como leões marinhos e focas. O tubarão-branco é a espécie mais tímida de tubarões em todo o mundo. O focinho é cônico, curto e largo. A boca, muito grande e arredondada, tem forma de arco ou parábola. Durante o ataque, as mandíbulas abrem-se ao ponto de a cabeça ficar deformada e fecham-se imediatamente de seguida, com força 5 vezes a mordida humana. Os dentes são grandes, serrados, de forma triangular e muitos largos, uma boca de um tubarão-branco pode ter cerca de 3000 dentes. Ao contrário de outros tubarões, não possuem qualquer espaçamento entre os dentes, nem falta de dente algum, antes, têm toda a mandíbula repleta de dentes alinhados e igualmente capazes de morder, cortar e rasgar. No lombo situam-se cinco fendas branquiais. Apesar do seu nome, o tubarão-branco é apenas branco na sua parte ventral, enquanto que a dorsal é cinzenta ou azulada. As terminações nervosas do extremo lateral, captam a menor vibração ocorrida na água e guiam o animal até a presa. Se for necessário são capazes de dar grandes saltos para capturar as suas presas. O tubarão-branco é um dos tubarões com maior distribuição, devido em parte à sua capacidade pouco habitual de manter a temperatura do seu corpo mais elevada do que o ambiente que o rodeia, o que lhe permite sobreviver facilmente em águas muito frias, embora estão ausentes dos frios oceanos árctico e antárctico, apesar da sua grande abundância em plâncton, peixes e mamíferos marinhos.
Normalmente mantém-se a uma certa distância da linha costeira, aproximando-se só naquelas zonas de especial concentração de atuns, focas, pinguins ou outros animais de hábitos costeiros. Igualmente costuma permanecer próximo da superfície , ainda que, ocasionalmente, desça até cerca de um quilometro de profundidade. Come peixes em geral. Come Leões Marinhos e Focas, que por possuírem muita gordura no corpo são um dos seus "pratos" predilectos , pois quando comem bastante gordura, podem ficar por bastante tempo sem ter que se alimentar de novo. O Tubarão-Branco também come outros tubarões, mais fracos ou mais velhos. Tubarões mais velhos sabem identificar melhor o que é a comida deles: no caso dos seres- humanos, nós não fazemos parte do seu cardápio, sendo assim os tubarões mais novos mordem os seres-humanos , mas logo descobrem que não somos "gostosos" para eles e normalmente cospem. Eles comem também pequenas baleias, tartarugas marinhas, e animais mortos boiando na água. Encontram-se no topo da pirâmide alimentar, apenas sendo confrontados por Orcas, as Baleias Assassinas. O tubarão-branco é o maior dos peixes carnívoros e um dos animais mais poderosos dos oceanos. Entretanto, tem dois grandes inimigos: o ser humano e a Orca. São ovíparos e geram de 2 a 14 filhotes completamente formados que podem chegar a 1,5 metros de comprimento. Como todos os tubarões, a fertilização dos ovos ocorrem na fêmea. Os ovos chocam com a fêmea. Eles tem que saber se defender sozinhos mesmo antes de nascer, logo após o nascimento, nadam para longe da mãe. Devido à área de distribuição desta espécie, é impossível saber o número de tubarões-brancos que existem, ainda que seja de forma aproximada.
Tubarão-Branco |
Dentes de um tubarão-branco |
Distribuição geográfica dos tubarões brancos |
Coruja-das-neves
Bufo scandiacus
Coruja-das-neves |
Distribuição geográfica da coruja-das-neves |
Rosto de uma coruja-das-neves |
Koala
Phascolarctos cinereus
Koala |
O Koala é um mamífero marsupial da família Phascolarctidae, de pelo cinza e branco que vive no Sudeste e Nordeste da Austrália. Os Koalas vivem em média 14 anos. Vivem em eucaliptos de onde tiram seu alimento. Passam em média 14 horas por dia dormindo e descansando, e o restante em busca de alimento. Sua bolsa marsupial situa-se na barriga. O filhote fica lá até crescer, e depois fica agarrado às costas da mãe até tornar-se adulto. Estes marsupiais encontram-se em via de extinção desde o início da colonização inglesa da Austrália, quando surgiu o hábito de matá-los para usar sua pele. Hoje, a caça não é o maior risco mas sim as queimadas nas florestas, que matam muitos animais, e a eliminação das árvores onde vivem, tanto por queimadas quanto por lenhadores. Ao perder a sua casa e alimento, o coala se muda e pode chegar a povoamentos ou cidades, onde morre por atropelamento ou é caçado por cães. O Koala tem a cabeça pequena, o focinho curto e os olhos bem separados. O nariz é grosso e achatado, e está munido de grandes Florestas da Amazonas narinas em forma de V, com as fossas nasais muito desenvolvidas, que mexem no seu equilíbrio térmico. Tanto os membros anteriores como os posteriores possuem cinco dedos. O polegar das patas posteriores é bastante pequeno, não sendo dotado de garras. Os outros dedos são fortes e terminam em garras alongadas. Nas patas posteriores, apenas o polegar é oposto aos outros dedos. A pelagem é densa e sedosa, desempenha papel importante na regulação térmica e na protecção dos agentes atmosféricos. Como o coala não constrói um abrigo, dorme exposto ao sol e a chuva. A pelagem do dorso é muito densa e de uma coloração escura que absorve o calor. Torna-se mais escassa durante o verão e mais comprida durante o inverno. Possui um bom equilíbrio e músculos possantes nas coxas, e quando escala uma árvore, a falta de cauda é compensada pelos dedos bastante largos e pelas garras muito desenvolvidas.
Destribuição geográfica dos Koalas |
Sapo-gigante
Bufo-marinus
Sapo-gigante |
O sapo-gigante é o maior sapo do mundo. De constituição pesada, tem uma pele muito rija, castanha e verrugosa, que ao toque se assemelha ao cabedal. A cabeça é maciça, com cristas ósseas por cima dos olhos e glândula poróticas proeminentes que segregam um veneno leitoso quando o sapo se encontra em perigo. Uma espécie voraz, alimenta-se de formigas, térmitas e escravelhos, mas consome prontamente uma variedade de outros insectos e invertebrados, bem como outros anuros. é solitário, excepto durante a época de reprodução. As épocas de reprodução dos sapos-gigantes são sempre depois das chuvas. Nessa altura os machos chamam as fêmeas produzindo ruídos que parecem os de um motor a funcionar. A fêmea, maior do que o macho, põe os seus ovos em longos cordões gelatinosos, enrolados em plantas ou detritos que em encontra dentro de água. Esta espécie foi deliberadamente introduzida em vários países, para controlar os insectos que devastavam as plantações de cana-de-açúcar, por isso é normalmente conhecida com sapo-da-cana. O sapo-gigante é extremamente adaptável quanto á sobrevivência e á reprodução. Dá-se bem em qualquer habitat e até tolera aguas salobras. Alimenta-se dos animais que captura e pode ficar longos períodos sem beber agua. A reprodução que aposta numa estratégia de grandes quantidades de ovos, pode ocorre em qualquer época do ano. O sapo-gigante emerge de noite para se alimenta. Nas áreas urbanas estes sapos costumam reunir-se sob os candeeiros de iluminação publica para devorar os insectos atraídos pela luz. Com corpo pesado e membros curtos, o sapo-gigante está bem adaptado á vida terrestre. Desloca-se rastejando ou saltitando. O sapo-gigante é extremamente tóxico para os outros animais. Se ameaçado ou comprimido, por exemplo, pela boca de um predador, liberta o veneno produzido nas grandes glândulas parótidas que tem nos ombros. Se um animal ingerir esse veneno pode morrer muito depressa- após 15 minutos em certos casos.
Cascavel-diamante-ocidental
Crotalus atrox
Esta cobra de grandes dimensões e corpo pesado, também chamada cascavel-americana-ocidental, é a mais perigosa cascavel da América do Norte e a que provoca uma taxa muito elevada de mortes humanas. Extremamente venenosa e uma exímia caçadora, alimenta-se de pequenos mamíferos, aves e lagartos, mas se provocada ou incomodada, pode matar animais muito maiores e até seres humanos. O seu traço mais característico, o guizo, é uma secção corneá na extremidade da cauda composta por uma série de peças ocas e interligadas que se vão adicionando umas ás outras a cada muda de pele e produzem um ruido tipico quando a cobra as agita. S erve de aviso aos predadores, ou para afugentar intrusos, e nos adultos é constituído por cerca de 100 segmentos. Os recém-nascidos, que têm cerca de 30 cm de comprimento, não apresentam guizo, apenas um pequeno "botão" que se vai desenvolvendo após as mudas. No entanto, já possuem dentes afiados como agulhas e um veneno extremamente toxico. Levam 3 a 4 anos a atingir a maturidade sexual. A cascavel-diamante-ocidental embosca-se a espera das vitimas e ataca-as de supres, atordoando-as com uma mordedura dos seus enormes dentes antes de as engolir. Produz grande quantidades de veneno muito poderoso que contém uma mistura de toxinas capazes de matar em poucos segundos. A cascavel-diamante-ocidental é um predadora bem equipada e fatal que desenvolveu processos eficazes para capturar as suas presas. A coloração desta cobra de grandes dimensões é variada, podendo ser cinzenta, castanha, esverdeada ou castanho-esverdeado. A cauda tem bandas pretas e brancas abaixo do guizo. A cascavel-diamante-ocidental usa o seu par de fossetas sensoriais para detectar e localizar presas de sangue quente. Depois de ter atordoado um roedor coma tua dentada venenosa, espera que ele morra para o comer inteiro.
Esta cobra de grandes dimensões e corpo pesado, também chamada cascavel-americana-ocidental, é a mais perigosa cascavel da América do Norte e a que provoca uma taxa muito elevada de mortes humanas. Extremamente venenosa e uma exímia caçadora, alimenta-se de pequenos mamíferos, aves e lagartos, mas se provocada ou incomodada, pode matar animais muito maiores e até seres humanos. O seu traço mais característico, o guizo, é uma secção corneá na extremidade da cauda composta por uma série de peças ocas e interligadas que se vão adicionando umas ás outras a cada muda de pele e produzem um ruido tipico quando a cobra as agita. S erve de aviso aos predadores, ou para afugentar intrusos, e nos adultos é constituído por cerca de 100 segmentos. Os recém-nascidos, que têm cerca de 30 cm de comprimento, não apresentam guizo, apenas um pequeno "botão" que se vai desenvolvendo após as mudas. No entanto, já possuem dentes afiados como agulhas e um veneno extremamente toxico. Levam 3 a 4 anos a atingir a maturidade sexual. A cascavel-diamante-ocidental embosca-se a espera das vitimas e ataca-as de supres, atordoando-as com uma mordedura dos seus enormes dentes antes de as engolir. Produz grande quantidades de veneno muito poderoso que contém uma mistura de toxinas capazes de matar em poucos segundos. A cascavel-diamante-ocidental é um predadora bem equipada e fatal que desenvolveu processos eficazes para capturar as suas presas. A coloração desta cobra de grandes dimensões é variada, podendo ser cinzenta, castanha, esverdeada ou castanho-esverdeado. A cauda tem bandas pretas e brancas abaixo do guizo. A cascavel-diamante-ocidental usa o seu par de fossetas sensoriais para detectar e localizar presas de sangue quente. Depois de ter atordoado um roedor coma tua dentada venenosa, espera que ele morra para o comer inteiro.
Uje-de-pintas-azuis
Taeniura Lymma
Uje-de-pintas-azuis |
comprida.
Uje-de-pintas-azuis no fundo oceânico |
Perna-verde
Tringa Nebularia
A perna-verde é uma ave que pode chegar a ter entre 30 a 35 cm de comprimento e de peso cerca de 125 a 300g. O seu corpo carateriza-se pelas longas patas esverdeadas e pelo bico ligeiramente recurvado para cima. A perna verde é uma ave migratória. A sua distribuição geográfica localiza-se na Europa, Ásia e em África. A sua plumagem é igual tanto para o sexo feminino como para o sexo masculino. A perna-verde raramente se afasta do solo húmido. A plumagem escura é mais clara na face ventral e as patas são compridas verde-acinzentadas. Alimenta-se à medida que caminha, como todas as outras espécies de mesmo gênero. Pode correr atrás das presas ou mergulhar o bico aberto até encontrar alimento, como peixes, crustáceos, insectos e invertebrados. Quando perturbado, o seu chamamento, um sonoro é mais agudo. Embora raramente seja observado em grande quantidade, o perna-verde-comum pode ser observado em Portugal durante
todos os meses do ano. É durante as épocas das migrações que é mais numeroso, devido à ocorrência de indivíduos que se encontram em passagem de ou para África. No Inverno pode ser visto em pequenos números nos principais estuários e na época dos ninhos são por vezes vistos indivíduos não reprodutores.
Perna-Verde |
todos os meses do ano. É durante as épocas das migrações que é mais numeroso, devido à ocorrência de indivíduos que se encontram em passagem de ou para África. No Inverno pode ser visto em pequenos números nos principais estuários e na época dos ninhos são por vezes vistos indivíduos não reprodutores.
Bisonte-americano
Bison bison
O bisonte americano pode pesar entre 350kg e 1000g, o bisonte-americano localiza-se no Norte da América, nos parques: Parque nacional de Yellowstone e no de Wood Buffalo.
Bisonte-Americano |
Bisonte-Americano galopeando |
Panda-gigante
Ailuropoda Melanoleuca
Panda-Gigante |
Distribuição geográfica dos Pandas-Gigantes |
Dragão-de-komodo
Varanus Komodoensis
O Dragão de komodo é uma espécie de lagarto que vive nas
ilhas de Komodo, Rinca, Gili Montang e Flores, na Indonésia. È a maior espécie de lagarto conhecida, chegando a atingir 2-3 metros de comprimento e 70 kg de peso. O seu tamanho invulgar é atribuído a gigantismo insular, uma vez que não há outros animais carnívoros para preencher o nicho ecológico nas ilhas onde ele vive, e também ao seu baixo metabolismo. Apesar dos dragões-de-komodo comerem principalmente carniça, eles também caçam e fazem emboscadas a presas incluindo invertebrados, aves e mamíferos. A época de reprodução começa entre Maio e Agosto, e os ovos são postos em Setembro. Cerca de vinte ovos são depositados em ninhos de Megapodiidae abandonados e ficam a incubar durante sete a oito meses, e a eclosão ocorre em Abril, quando há abundância de insectos. Dragões-de-komodo juvenis são vulneráveis e, por isso, abrigam-se em árvores, protegidos de predadores e de adultos canibais.
Dragão de Komodo |
O Dragão de komodo é uma espécie de lagarto que vive nas
ilhas de Komodo, Rinca, Gili Montang e Flores, na Indonésia. È a maior espécie de lagarto conhecida, chegando a atingir 2-3 metros de comprimento e 70 kg de peso. O seu tamanho invulgar é atribuído a gigantismo insular, uma vez que não há outros animais carnívoros para preencher o nicho ecológico nas ilhas onde ele vive, e também ao seu baixo metabolismo. Apesar dos dragões-de-komodo comerem principalmente carniça, eles também caçam e fazem emboscadas a presas incluindo invertebrados, aves e mamíferos. A época de reprodução começa entre Maio e Agosto, e os ovos são postos em Setembro. Cerca de vinte ovos são depositados em ninhos de Megapodiidae abandonados e ficam a incubar durante sete a oito meses, e a eclosão ocorre em Abril, quando há abundância de insectos. Dragões-de-komodo juvenis são vulneráveis e, por isso, abrigam-se em árvores, protegidos de predadores e de adultos canibais.
Distribuição geográfica dos Dragões-de-Komodo |
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