domingo, 11 de agosto de 2013

Ocelote

Leopardus pardalis

O ocelote é um animal muito procurado por causa da sua pelagem, é um misto de gato com leopardo, com as devidas ressalvas. Possui um papel biológico muito importante, enquanto controlador das populações de roedores nos campos. Vivem em florestas, vales, pântanos e pradarias verdes das Américas Central e Sul e está  perto da extinção. Além da caça motivada pela procura de peles e da diminuição do seu habitat, acrescenta-se ainda um problema à sua conservação: o ocelote é uma vítima da variante felina da BSE (Bovine spongiform encephalopthy). As rosáceas e manchas do corpo identificam este felino. Possui uma pelagem semelhante à do leopardo. Porém, este animal varia a tonalidade do pêlo consoante o habitat: em zonas mais áridas é amarela, em zonas com vegetação mais densa, passa a ser mais acastanhada. Tem bem desenvolvidos os sentidos da visão e da audição e é um excelente trepador. Pesa entre 9 a 14 quilos. O ocelote é, ainda, um bom nadador.  Nocturno, solidário e hábil a trepar árvores, caçam durante a noite, por vezes em grupo e descansam entre os arbustos durante o dia. Habitam um território com um a quatro quilómetros quadrados, que podem partilhar com uma fêmea.  A fêmea prepara o ninho entre os arbustos e, durante a noite, sai para caçar. Após um período de gestação de 79-85 pode dar à luz todos os anos, entre 1 a 3 ocelotes. Estes começam a caçar com cerca de três meses e ficam com a mãe até atingirem um ano de idade. As fêmeas reproduzem-se a partir dos 2 anos, os machos a partir dos 2,5 anos. A sua dieta também é variada. Alimenta-se sobretudo de pequenos roedores, mas tambem aves, lagartos, peixes, morcegos e animais ainda maiores como como macacos, tartarugas, jovens veados,  e ursos-formigueiros.

Distribuição geográfica
dos ocelotes














segunda-feira, 8 de julho de 2013

Cobra-capelo-indiana

Naja Naja

Ficheiro:Indiancobra.jpg
As najas são as maiores e mais venenosas cobras da família Elipidae. O seu nome deriva do facto de, quando preparadas para atacar, dilatarem o pescoço e deixarem perceber, na pele, uns sinais semelhantes a olho. É conhecida por ser usada pelos encantadores de serpentes, esta é uma das espécies mais perigosas da Índia. É responsável per uma proporção significativa de mortes por mordedura de cobras, que só na Índia rondam as 10 000 por ano. Em parte, isso deve-se à sua preferência por arrozais e margens de estradas, muitas vezes localizadas perto de aldeias e ,portanto de seres humanos. Esta espécie existe, sobretudo na Índia e no Paquistão, mas também no Sri Lanka, no Bangladesh, no Nepal e no Butão. A coloração da cobra cobra-capelo-indiana, ou naja-indiana, é variável, do castanho ao preto e amarelo, mas quase todas têm marcas pretas em forma de óculos, nas partes posteriores do capuz ou capelo. Algumas apresentam Bandas ao longo do corpo Temidas pelo seu veneno, uma neuro toxina muito poderosa capaz de matar um ser humano entre 30 minutos a 1 hora, podem ter entre 1,20 a cinco metros de comprimento. Esta espécie é nocturna e diurna , embora seja frequentemente mais ativa de dia do que de noite, principalmente ao sol. É também boa nadadora e trepadora. Ovíparas, são conhecidas por serem capazes de construir e manter um ninho para as suas crias. A postura é variável, mas normalmente nascem entre 12 a 20 pequenas cobras, depois de um período de incubação que oscila entre os 50 e os 60 dias. Cada juvenil pesa cerca de 15 gramas e mede entre 20 a 30 centímetros. As fêmeas têm reputação  de defender, até à morte, os seus ninhos e crias de quaisquer predadores. Normalmente o casal permanece junto depois do acasalamento. Onde quer que se encontre, esta cobra alimenta-se  sobretudo de pequenos roedores, lagartos, pequenas aves e outra cobras, matando-os em poucos segundos com o seu potente veneno. Além dos seres humanos, os principais inimigos desta espécie são mamíferos carnívoros - em especial mangustos - e aves de rapina. É protegida por uma lei de protecção de animais selvagens da Índia.
Ficheiro:Indian subcontinent.JPG
Distribuição geográfica da naja-indiana
 

domingo, 19 de maio de 2013

Peixe-pescador

Melanocetos johnsonii

O peixe pescador é uma espécie de peixe encontrada em todos os oceanos, porém, mais especificamente em profundidades que variam entre 100 e os 2000 metros.

É capaz de atrair as suas presas com uma falsa isca, uma espécie de saliência luminescente na barbatana dorsal que se agita sobre a cabeça, e atrai as presas na escuridão dos oceanos. Este isco está ausente no macho, que tem menos um quinto do tamanho da fêmea, havendo assim um dimorfismo sexual. A fêmea, arredondada, tem uma cabeça e mandíbulas enormes.
 Na época da desova o macho fixa-se a fêmea com os dentes, mas larga-a após a desova.
Peixe pescador pondo em prática a sua táctica para se alimentar

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Curiosidade do dia - 15/01/2013

Normalmente, os herbívoros têm uma dentição específica, que os ajuda a mastigar a
vegetação. Alguns desses animais conseguem mesmo moer certos tipos de plantas.

domingo, 30 de setembro de 2012

Insecto-pau

Phibalosoma phyllinum



Existem mais de 500 espécies deste insecto, também conhecido como insecto-folha. Assumem as mais formas, sendo muito comum aquela que se chega a confundir com trocos de árvores. Completamente inofensivo, é capaz de ficar horas sem se mexer, para escapar dos predadores. As pernas ficam esticadas, sendo que as da frente tapam a cabeça e as antenas. É preciso ser muito observador para identificá-lo no meio dos galhos secos. De movimento lentos, vale-se desta curiosa estratégia para se defender dos predadores. Os pássaros são os seus predadores naturais. Os ovos desses insectos, são muito parecidos com sementes, são lançados ao acaso pelas fêmeas. Sem nenhuma proteção especial, eles podem ficar mais de um ano inativos antes de eclodir. Há espécies nas quais os machos são raros e em que a reprodução se faz por partenogénese. Ou seja, as fêmeas põem  ovos, que formam novos indivíduos sem que tenham sido fecundados, e deles originam-se quase sempre novas fêmeas. O desenvolvimento do embrião é lento, demorado de 100 a 150 dias para o ovo eclodir. Em algumas espécies, esse prazo pode estender-se até dois anos. A forma jovem do insecto é chamada de ninfa logo após a eclosão, mas é semelhante à dos adultos. Os maiores exemplares alcançam quase 27 centímetros, mas há espécies mais pequenas, que mal passam de um centímetro. São insectos com corpo em forma de bastão, alados ou não. As formas sem asas movimentam-se lentamente; os alados voam mal, usando as asas mais como pára-quedas. Vivem entre plantas em áreas rurais e urbanas, nas regiões tropicais e subtropicais do mundo inteiro. Herbívoros, estes insectos têm como dieta-base folhas e rebentos. Os investigadores defendem que se proliferassem com maior dinamismo, poderiam ser considerados "praga" uma vez que são grandes devoradores de folhas. Camuflado como poucos, este insecto é praticamente imperceptível no habitat. O insecto-pau passa horas completamente paralisado.