O ocelote é um animal muito procurado por causa da sua pelagem, é um misto de gato com leopardo, com as devidas ressalvas. Possui um papel biológico muito importante, enquanto controlador das populações de roedores nos campos. Vivem em florestas, vales, pântanos e pradarias verdes das Américas Central e Sul e está perto da extinção. Além da caça motivada pela procura de peles e da diminuição do seu habitat, acrescenta-se ainda um problema à sua conservação: o ocelote é uma vítima da variante felina da BSE (Bovine spongiform encephalopthy). As rosáceas e manchas do corpo identificam este felino. Possui uma pelagem semelhante à do leopardo. Porém, este animal varia a tonalidade do pêlo consoante o habitat: em zonas mais áridas é amarela, em zonas com vegetação mais densa, passa a ser mais acastanhada. Tem bem desenvolvidos os sentidos da visão e da audição e é um excelente trepador. Pesa entre 9 a 14 quilos. O ocelote é, ainda, um bom nadador. Nocturno, solidário e hábil a trepar árvores, caçam durante a noite, por vezes em grupo e descansam entre os arbustos durante o dia. Habitam um território com um a quatro quilómetros quadrados, que podem partilhar com uma fêmea. A fêmea prepara o ninho entre os arbustos e, durante a noite, sai para caçar. Após um período de gestação de 79-85 pode dar à luz todos os anos, entre 1 a 3 ocelotes. Estes começam a caçar com cerca de três meses e ficam com a mãe até atingirem um ano de idade. As fêmeas reproduzem-se a partir dos 2 anos, os machos a partir dos 2,5 anos. A sua dieta também é variada. Alimenta-se sobretudo de pequenos roedores, mas tambem aves, lagartos, peixes, morcegos e animais ainda maiores como como macacos, tartarugas, jovens veados, e ursos-formigueiros.
Distribuição geográfica dos ocelotes |
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